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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Chá verde reduz a absorção de gordura pelo corpo


Ficar gordo mais devagar
O chá verde reduz a absorção de gordura pelo corpo, retardando o ganho de peso.
Segundo uma equipe de cientistas da Universidade da Pensilvânia (EUA), isto transforma definitivamente o chá verde em uma ferramenta natural para a luta contra o sobrepeso e a obesidade.
Os experimentos foram feitos em modelos animais para permitir o monitoramento preciso da dieta e da liberação de gordura nas fezes, com e sem a ingestão do chá verde.
Recentemente, uma pesquisa brasileira, feita em humanos, mostrou que o chá verde ajuda na eliminação da gordura já presente no corpo.
  • Chá verde ajuda na perda de peso e traz outros benefícios.
Uso e liberação da gordura
Os cientistas alimentaram dois grupos de camundongos com uma dieta rica em gordura.
Um dos grupos que recebeu também o composto EGCG (Epigalocatequina-3-galato), encontrado no chá verde.
Os animais desse grupo apresentaram um ganho de peso 45% mais lento do que o segundo grupo, que não recebeu o composto.
Além do menor ganho de peso, os animais alimentados com o composto do chá verde apresentaram um aumento de quase 30% na liberação de lipídios fecais, mostrando que o composto EGCG limita a absorção de gordura pelo organismo.
"Parece haver dois mecanismos aqui," diz o pesquisador Joshua Lambert, responsável pelo experimento. "Primeiro, o EGCG reduz a capacidade do organismo em absorver gordura e, segundo, ele melhora o uso da gordura pelo organismo."
O chá verde não parece reduzir o apetite. Os dois grupos de animais receberam quantidades iguais de alimentos e comeram igualmente.
Sem exageros
Por outro lado, a dose de EGCG usada pelos cientistas foi extremamente elevada: uma pessoa precisaria tomar 10 copos de chá verde por dia para obter tal quantidade do composto.
Não é recomendada a ingestão de nenhuma substância em quantidades exageradas, sob o risco de intoxicação - os cientistas não estudaram essa possibilidade no experimento.
"Os dados humanos - e já há muitos sobre isso disponíveis - mostram que as pessoas que tomam chá verde ingerem apenas um ou dois copos por dia para ver os efeitos," diz o cientista.
Outra possibilidade para a redução do ganho de peso é o controle alimentar.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Chás - tire suas dúvidas


Chás para emagrecer, chás para acalmar os nervos, chás para dores de barriga, cabeça, chás para gripe,chás para aquecer do frio, etc. Quem nunca lhe ofereceu um chazinho nestas situações? São muitos tipos diferentes para cada um dos diversos "usos".  

O chá é uma bebida de origem chinesa, que nada mais é do que um infuso proveniente da imersão de folhas, ervas ou flores de algumas plantas, em água fervente, para extrair-lhes as substâncias aromáticas. Os chás recebem denominação variada em função do processo de produção e da graduação de suas folhas. 

Atualmente é grande o número de pessoas que perguntam se o chá realmente emagrece. O sujeito principal desta hipótese é o chá verde. Realmente existem muitos pesquisadores, que estudam sobre os efeitos deste tipo de chá.

O chá verde é proveniente da planta camellia sinensis, e é preparado a partir de folhas frescas. Este tipo de chá pode ter benefícios como: diminuir riscos de doenças cardiovasculares, diminuição nas taxas de colesterol, prevenção da redução da densidade óssea, ativação do sistema imunológico e outros benefícios. Isso tudo devido às propriedades antioxidantes presentes. 

Em 2005, foi realizado um estudo no Rio de Janeiro, com japoneses sobre o consumo de camellia sinensis em população de origem oriental e incidência de doenças crônicas, onde verificou-se que pessoas consumidoras deste chá revelaram ter menor ocorrência de doenças crônicas. Assim como este, muitos outros estudos estão sendo realizados. 

Mas é importante saber que estes benefícios estão em pesquisa, não podemos provar nada cientificamente por enquanto. Com relação à eliminação de peso, estudos nos mostram que os polifenóis, presentes no chá verde, fazem com que haja um aumento no gasto energético e oxidação de gordura. 

Algumas pessoas utilizam outros tipos de chá, com a finalidade de eliminar peso, através da ação laxativa e diurética. Chás de cáscara sagrada ou de sene são os mais utilizados. Este tipo de chá acelera a velocidade com o qual os alimentos são eliminados, correndo o risco de diminuir a absorção de alguns nutrientes. 

É importante ter cuidado com o consumo, pois doses elevadas podem ser prejudiciais à flora intestinal, já que não ocorre um processo fisiológico, ou seja, natural do organismo. Além do uso prolongado não produzir o mesmo efeito. O ideal é que as pessoas que desejam emagrecer ou que tem problemas com o funcionamento intestinal utilizem o meio mais saudável para resolver este problema: alimentação, ou seja, aprender a comer de forma saudável. 

Mas os chás também podem acalmar ou nos aliviar dores de estômago, fígado, enxaquecas, etc. Veja abaixo alguns tipos: 

Boldo do Chile - O boldo é uma folha acinzentada, importada do Chile, que possui sabor amargo. É indicado para dores do estômago e problemas no fígado. 

Chá de camomila, erva doce, hortelã - São geralmente indicados como calmantes, ou seja, para relaxar. Ótima opção para consumir na ceia com algumas torradas, pouco antes de dormir.

Chá de carqueja - Utilizado também em casos de perturbações gástricas ou para fins curativos. 

Uma dica para quem deseja emagrecer é consumir o chá no seu dia-a-dia, pois é uma bebida que não possui calorias, mas muito sabor. Utilize adoçante e tenha cuidado com os acompanhamentos. Assim você se esquenta e mantém a forma.


Fonte: 
Faria, Fernanda e col. Consumo de camellia sinensis em população de origem oriental e incidência de doenças crônicas. Revista de Nutrição, abr 2006, vol. 19, nº2, p.275-279.    


http://cyberdiet.terra.com.br/chas-2-1-1-470.html

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pseudos Nutricionistas





 Ouvir falar sobre alimentação na TV agora é algo muito simples. Muitas das pessoas chegam em consultório, falando e dizendo ja ter feito alguma coisa que passou no canal favorito, e que foi orientado até mesmo por quem nem é nutricionista, sem analisar bem nas orientações.

Algumas ainda tem a oportunidade de ter uma nutricionista particular para tirar as dúvidas, outras nem tanto, e confia naquilo que esta na audiência mesmo. Bom, fato é que amídia agora esta criando pseudos nutricionistas e formando nas pessoas opiniões e atitudes [inconsciente] sobre alimentação, essa é a verdade.
Pra pegar audiência é fácil, basta falar que no próximo programa irá falar sobre alimentos que protegem seu coração, ou… 10 dicas para perder barriga, ou… alimentos que curam e pronto, a audiência sobe rapidinho, e na mesma hora já tem gente fazendo a biomassa da banana verde porque viu que deu certo ali na televisão.
Mas porque se fala tanto de nutrição na TV? Pelo simples fato de que hoje, a alimentação é a peça chave de muitos problemas decorrente aos maus hábitos, como por exemplo, diabetes, hipertensão, obesidade, anemias, colesterol, e tantos outros que indiretamente, tem a alimentação e vida sedentária como culpa.E como esses problemas estão crescendo, e dando prejuízo para os sistemas de saúde, ai começa a se preocupar mais.

Porque é mais barato prevenir do que remediar.Alimentos saudáveis e um exercício físico diariamente [podem salvar muita gente], e são mais barato e simples do que uma internação de um paciente com cirurgia bariátrica, ou um tratamento de diabetes, ou os custos com remédios que precisam ser disponíveis nos postos de saúde por exemplo. É por isso essa preocupação com a alimentação! Querem cortar o mau pela raiz, mas eu diria melhor… querem cortar os problemas pela boca!
Então a mídia ao mesmo tempo que ajuda a conscientizar as pessoas [o que isso não é um muito fácil só que a mídia acha que é], banaliza a alimentação de uma forma muito simples, transformando qualquer leigo, capaz de dizer o que é bom, o que é ruim, o que emagrece ou não.

Temos que admitir que a mídia é que coloca as pessoas assim.Globo repórter por exemplo é um deles. Já vi pessoas dizerem que sabem de nutrição só de assistir. Agora tem tantos outros que nem precisa de citar o nome, porque já causa um “mal-estar” danado. Estão começando a generalizar tudo, e pelo tempo de programação ou até mesmo pela hierarquia dos profissionais no programa, passam de uma forma muito rápida algo tão complexo que é a nossa alimentação.
É muito fácil dar dicas de alimentação, só que é muito difícil mudar um prato de batata frita por um prato de salada de uma hora pra outra em uma vida longa construída de maus hábitos. Quem atende em consultório sabe do que eu estou dizendo. Alimentação envolve aspectos emocionais, sociais, precisa de motivação, paciência, dedicação, e muito mais das pessoas. Uma hora de TV não consegue resolver tudo isso.
Sem contar que tudo que é orientado pra todo mundo, não é pra ninguém específico. Então é bom as pessoas usarem as informações como complemento educativo, e que na hora de colocar em prática consultar um profissional adequado, e não fazendo as coisas sendo um pseudo-nutricionista. Hoje em dia existem sites de nutricionistas que ajudam, e até mesmo aqui no blog podem comentar para tirar dúvidas.
Você tem uma genética única, alguns tratamentos respondem muito bem para sua vizinha, mas pra você não. Seu metabolismo é diferente. Sua vida é diferente, seus hábitos são diferente, então o seu bom senso também tem que ser…DIFERENTE.

Escrito por Nutricionista Daiane Cunha Dutra.
Grupo Nutrição de Verdade.

sábado, 13 de agosto de 2011

OSTEOPOROSE: O QUE O NUTRICIONISTA PODE FAZER POR VOCÊ??

A osteoporose é um transtorno diretamente ligado à perda de cálcio, redução na massa óssea e por uma condição que leva ao enfraquecimento do osso, podendo ocorrer fraturas. A ingestão de cálcio e vitamina D é importante em todas as idades e previne a osteoporose e suas consequências.

Algumas dicas para prevenir a Ostoporose:

1- Consuma alimentos fonte de cálcio como :Queijos, leite Iogurte, requeijão..Procure consumir de 2 a 3 porções ao dia desses alimentos.

2- Quando o consumo de produtos lácteos for limitadoé importante utilizar outras fontes para substituí-lo como por exemplo: Carnes vermelhas, peixes, espinafre, amêndoas, gergelim, sardinha, brócolis, aveia, couve-manteiga, avelã, castanha- do- pará, agrião e soja.

3- Exponha -se ao sol no período de antes das 10h da manhã e depois das 16h, pois sem isso não é possivel garantir a quantidade necessária de vitaminas D, e ainda a eliminação do fumo e do consumo de bebidas álcoolicas.

4- Pratique atividade física, pois ela favorece a mannutenção da massa óssea.

5- Procure um Nutricionista para adequar sua dieta de acordo com suas necessidades!!

Fonte: Sistema CFN CRN

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A nutrição no tratamento da fibromialgia


Fibromialgia é considerada uma síndrome, já que se trata de um conjunto de manifestações clínicas, como a dor, fadiga, indisposição e distúrbios do sono, os quais podem levar o paciente a desenvolver depressão, síndrome do cólon  irritável e até incomodo ao urinar. A síndrome é caracterizada por uma dor crônica e generalizada, principalmente em tendões e articulações. Esse termo vem do latim fibro (tecido fibroso, tendões, ligamentos, fáscia), do gregomio (tecido muscular), algos (dor) e sufixo ia (condição), que junto significa “condição de dor proveniente dos tendões”. Sua origem ainda é desconhecida, necessitando de mais estudos a fim de descobrir a causa da fibromialgia.
Trata-se de uma doença que está relacionada diretamente com o sistema nervoso central, pois há uma alteração nos mecanismos de percepção de dor frente a um estímulo de dor crônica, processo inflamatório, infeccioso ou estressante. É uma síndrome mais prevalente em pacientes do sexo feminino, com idades geralmente entre 35 a 50 anos, podendo causar um grande impacto na qualidade de vida e no desempenho profissional do indivíduo.
O tratamento é geralmente medicamentoso e tem como objetivo diminuir os sintomas, ou seja, aliviar as dores, melhorar o sono, diminuir a fadiga e restabelecer o equilíbrio emocional da pessoa que sofre com a síndrome. Porém, o tratamento medicamentoso têm se mostrado ineficaz na maioria dos casos, necessitando de uma associação com um terapias não medicamentosas. Assim, o cuidado a alimentação torna-se um grande aliado no tratamento da fibromialgia.
A pessoa que sofre com fibromialgia tem que evitar alimentos contendo cafeína, já que é um estimulante e atrapalha o sono, que nos paciente com a síndrome já se encontra prejudicado. Pode-se associar, também, o uso de chácalmantes, que induzem o sono, como: capim-cidreira, maracujá (passiflora), hortelã, melissa, angélica e camomila.
Para aqueles que suma, a nicotina também é uma substância estimulante e que deve ser evitada por indivíduos que sofrem de fibromialgia. Algumas atitudes como, evitar situações estressantes perto do horário de dormir, dormir cedo, evitar ler ou estudar na cama, retirar aparelhos eletrônicos do quarto, estabelecer horário para dormir, são importantes para uma boa noite de sono, contribuindo no tratamento da fibromialgia.
Por conta do uso prolongado de medicamentos analgésicos, utilizados a fim de aliviar as dores, recomenda-se que estas pessoas aumentem a ingestão alimentos fonte de ácido ascórbico (vitamina C) e potássio, como frutas cítricas, manga, papaia, kiwi, morango, acerola, brócolis, banana, farelo deaveia, nozes, maçãs secas e damasco. Também importante, são os alimentos fonte de cálcio (amêndoas, couve, brócolis, agrião, iogurte, queijos brancos, algas marinhas e feijões) e magnésio (sementes de abóbora e girassol, gergelim, banana, grão de bico, lentilha, quiabo, algas marinhas, espinafre, couve, granola, aveia, arroz integral e tofu), já que estes atuam melhorando a contração muscular e transmissão de impulsos nervosos.
A coenzima Q10 também é um nutriente importante no tratamento da fibromialgia, já que atua em sinergismo com a vitamina A e E melhorando o sistema imunológico.
Porém, como a maioria das pessoas que sofrem de fibromialgia desenvolvem a depressão, a ingestão de alimentos fonte de triptofano é importante, já que este participa da formação de serotonina.
De acordo com a literatura uma alimentação vegetariana, ou, ou pobre em proteína animal e rica em proteína vegetal, tem se mostrado eficaz na redução de sintomas da fibromialgia. Assim como o aumento no consumo de alimentos naturais, como frutas, verduras, legumes e hortaliças, e uma diminuição no consumo de alimentos industrializados, que também são ricos em sódio, açúcar e gordura trans, contribuindo para o desenvolvimento de doenças crônicas e daobesidade.
Uma alimentação equilibrada, rica em alimentos antioxidantes e antiinflamatórios, auxiliam no tratamento da fibromialgia. Para obter uma dieta equilibrada procure um profissional nutricionista.
Fonte:  ANutricionista.Com - Francis Moura Santos - CRN5 3243/P -Nutricionista em Salvador.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Confusão Mental X Desidratação


Sempre que dou aula de clínica médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta: 
        
- Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental? * 
        
 Alguns arriscam: 
"Tumor na cabeça". 
      
Eu digo: "Não".   
  
Outros apostam: "Mal de Alzheimer"   
  
Respondo, novamente: "Não". 
        
A cada negativa a turma se espanta... E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: 
  
      - diabetes descontrolado; 
      - infecção urinária; 
      - a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa. 
          
  
      Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. 



Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos "batedeira"), angina (dor no peito), coma e até morte. 
  
      
      Insisto: não é brincadeira. 
      Na melhor idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água no corpo. Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, os idosos têm menor reserva hídrica. 
  
      
      Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de  tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem. 
  
      
      Conclusão: 
      
Idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.



      Por isso, aqui vão dois alertas: 


1 - O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso! 
      
2 - Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. É quase certo que sejam sintomas decorrentes de desidratação. 
          
"Líquido neles e rápido para um serviço médico".

(*) Arnaldo Lichtenstein (46), médico, é clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Hepatite B pode não apresentar sintomas, mas causar câncer no fígado

A hepatite B é uma infecção nas células do fígado causada por um vírus. Ela é transmitida através do contato com sangue ou fluidos corporais de alguém infectado. O vírus da hepatite é bastante resistente, podendo sobreviver sete dias em ambiente externo. A doença é misteriosa: é possível ter hepatite B e não saber. Se você não apresentar nenhum sintoma, vai achar que está apenas gripado. Enquanto isso, o vírus vai inflamando seu fígado e você pode ser um transmissor da doença sem saber.

A partir de agosto de 2011, a rede SUS (Sistema Único de Saúde) passará a oferecer testes rápidos para detectar as hepatites B e C. Os resultados devem ficar prontos em meia hora e, em caso positivo, os pacientes devem ser encaminhados para acompanhamento médico.

A princípio, os testes serão oferecidos nos CTAs (Centros de Testagem e Aconselhamento) - centros especializados em diagnosticar e prevenir DSTs, onde é possível fazer testes para sífilis, HIV e, agora, hepatites B e C - de algumas capitais do país.


Contágio: a transmissão do vírus, que sobrevive até sete dias em ambiente externo, pode ocorrer pelo sangue, sêmen ou fluidos vaginais (inclusive pelo sangue da menstruação). Assim, os meios de transmissão podem ser as transfusões de sangue, agulhas contaminadas, instrumentos cirúrgicos e odontológicos, relação sexual ou ser transmitido para o bebê, após o parto (a amamentação não apresenta riscos).


Sintomas: os sintomas desta infecção geralmente aparecem entre dois e três meses após a pessoa ter sido contaminada pelo vírus. Em alguns casos, porém, os sinais da doença podem demorar até seis meses para aparecer. Sensação de muito cansaço, febre branda, dor de cabeça, falta de apetite, enjoo ou ânsia de vômito, dor de estômago, diarreia, dor muscular e nas juntas, urticária, pele, olhos e mucosas amareladas (este sintoma só aparece depois que os demais começam a ir embora). Na infecção por hepatite B de longo prazo, a chamada hepatite crônica, o paciente fica com o vírus por pelo menos seis meses em alguns casos, pode ficar com ele pelo resto da vida. Os sintomas, nesse caso, não aparecem com tanta frequência. Quanto mais nova a pessoa é infectada pelo vírus, maiores serão as chances de desenvolver a hepatite crônica.


Cuidados na gravidez: A recomendação é que as mulheres se imunizem contra a hepatite B e também contra a A, por meio da vacina, caso elas ainda não tenham adquiridos os anticorpos. Contra a hepatite C, no entanto, não há como se proteger. Caso a grávida já seja portadora do vírus das hepatites B ou C, deve conversar com seu médico, que irá indicar uma alimentação adequada para diminuir os riscos ao fígado. Quando a mãe é portadora do vírus da hepatite B, a criança é vacinada ao nascer, podendo depois ser alimentada com o leite materno.


Tratamento: medicamentos não são necessários, pois, na maioria dos casos, a infecção vai embora sozinha. Comer bem e beber muita água ajudam o corpo a se recuperar mais rapidamente. Para amenizar os sintomas, o médico pode receitar também remédios contra dores, febre e enjoo.


Quando procurar o médico? É preciso buscar ajuda médica rapidamente se a pessoa que está infectada com o vírus da hepatite A ficar seriamente desidratada, com vômito constante. Os seguintes sinais também podem indicar que o paciente está com o fígado muito infeccionado e comprometido: irritação extrema, raciocínio confuso, muita sonolência, perda de consciência, inchaços pelo corpo, especialmente nas mãos, rosto, pés, tornozelos, pernas, braços e abdômen e sangramento no nariz, boca e reto (fezes com sangue).


http://msn.minhavida.com.br/conteudo/11639-Hepatite-B-pode-nao-apresentar-sintomas-mas-causar-cancer-no-figado.htm?ordem=1#gal

Além de reduzir o sódio da dieta, aumentar a ingestão de potássio pode ajudar na saúde cardíaca e na redução da mortalidade por essas causas, conforme foi publicado no Archives of Internal Medicin

Vários estudos epidemiológicos sugeriram que a maior ingestão de sódio e a menor ingestão de potássio estão associadas ao risco aumentado para o desenvolvimento dedoenças cardiovasculares (DCV). Poucos estudos avaliaram os efeitos conjuntos da ingestão desses elementos no risco de mortalidade.
A pesquisa prospectiva e de coorte, conhecida como Third National Health and Nutrition Examination Survey (1988-2006), publicada na revista científica Archives of Internal Medicine, teve o objetivo de investigar e estimar a ingestão de sódio e potássio, bem como a relação de proporção entre os dois elementos em relação ao risco de todas as causas de mortalidade cardiovasculares. Uma amostra nacionalmente representativa de 12.267 adultos dos EUA participou das avaliações.
Durante um período médio de acompanhamento de 14,8 anos, foram documentadas 2.270 mortes, incluindo 825 mortes por doenças cardiovasculares (DCV) e 443 mortes por doenças isquêmicas do coração (DIC). Após ajuste multivariado, a maior ingestão de sódio foi associada ao aumento de todas as causas de mortalidade, enquanto a maior ingestão de potássio foi associada a um menor risco de mortalidade. Quanto ao sódio-potássio ingeridos, uma maior relação entre os dois, ou seja, um consumo maior de sódio em relação ao consumo de potássio, está associado ao aumento significativo do risco de DCV e mortalidade por qualquer causa. A maior ingestão de sódio está associada ao aumento da mortalidade total na população geral dos EUA.
O sódio está presente principalmente no sal de cozinha e nos alimentos processados, e o potássio em vários alimentos como a banana, espinafre, ameixa, iogurte natural e peixes. É importante lembrar que pessoas com doença renal crônica podem precisar limitar a ingestão de potássio na dieta.
NEWS.MED.BR, 2011. Além de reduzir o sódio da dieta, aumentar a ingestão de potássio pode ajudar na saúde cardíaca e na redução da mortalidade por essas causas, conforme foi publicado no Archives of Internal Medicin. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/225745/alem+de+reduzir+o+sodio+da+dieta+au.htm>. Acesso em: 28 jul. 2011.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

LONGEVIDADE & ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL


A ciência do envelhecimento, motivada por encontrar a fonte da juventude ou pela curiosidade de entender como e por que envelhecemos, vem crescendo bastante e muitas informações sobre os mecanismos moleculares e celulares, envolvidos no processo de envelhecimento, estão sendo estudados. Diversas são as tentativas de explicação para esse processo, desde os questionamentos à teoria evolutiva de Darwin até o esclarecimento de como ocorre o envelhecimento em seres vivos menos complexos como leveduras, larvas e ratos. Atualmente, o que se sabe é que o envelhecimento pode ser caracterizado como um processo de impedimento progressivo e generalizado de funções que resulta no aumento do risco de doenças e morte, acompanhado pela diminuição da fertilidade, e que esse processo é multifatorial, sendo influenciado por vários aspectos como a saúde mental e os hábitos de vida.
A reportagem “Os novos caminhos para a longevidade”, publicada na revista Isto É, traz descobertas que revelam a influência da personalidade, do relógio biológico e da quantidade de alimentos ingerida para garantir uma vida mais longa e saudável. Segundo a matéria, estudos revelam que indivíduos de temperamento irritadiço, mais propensos a neuroses, estão sujeitos a prejuízos na atenção, emoções e memória. Respeitar o relógio biológico, ou ritmo circadiano, também é importante. Os autores afirmam que preservar o sono e fazer refeições no mesmo horário ajuda a regular o ritmo biológico, prevenindo alterações e doenças. Em relação à alimentação, enfatizam a importância da restrição calórica e do consumo de uma dieta saudável como fatores determinantes para prolongar o tempo de vida.
O mecanismo biológico responsável pelo efeito da restrição calórica na longevidade ainda é controverso; no entanto, algumas hipóteses têm sido propostas, tais como a redução da gordura corporal, com melhora da sinalização da insulina; e a redução da produção de espécies reativas de oxigênio, com consequente atenuação dos danos oxidativos.
As alterações fisiológicas, importantes durante o período de privação calórica, são iniciadas com a redução da concentração de glicose no sangue, ocasionada pela baixa ingestão de energia proveniente da dieta. Isto leva a uma diminuição da produção de insulina pelas células beta do pâncreas e, consequentemente, a uma diminuição do depósito de tecido adiposo, que é um órgão endócrino capaz de produzir hormônios ativos em todo o organismo, como o fator de necrose tumoral-alfa (TNF-alfa), a resistina, a adiponectina e a leptina. A alteração do depósito de gordura poderia modificar a secreção desses hormônios, como liberar maior concentração de adiponectina e menor concentração de TNF-alfa, melhorando a sensibilidade à insulina em diversos tecidos, como o muscular e o hepático. Essas mudanças endócrino-metabólicas poderiam promover maior expectativa de vida.
As espécies reativas de oxigênio (ERO), ou radicais livres, são formadas pela respiração celular, sendo o ânion superóxido (O2-), o peróxido de hidrogênio (H2O2) e o radical hidroxil (OH-) os mais conhecidos. Estas moléculas oxidam parcialmente outras moléculas que se encontram próximas, tais como lipídeos, proteínas ou ácidos nucleicos (DNA e RNA). Além disso, as ERO ativam um fator de transcrição pró-inflamatório denominado NF-κB, responsável pela transcrição de proteínas pró-inflamatórias como TNF-alfa e interleucinas 1, 2 e 6. Os danos oxidativos, assim como a ativação de genes pró-inflamatórios, causados pelas ERO, estão fortemente relacionados ao envelhecimento e à patogênese de diversas doenças crônicas não transmissíveis, como aterosclerose, diabetes, artrite reumatoide, desordens neuro-degenerativas e câncer. A restrição calórica parece promover melhora nos danos oxidativos, com a supressão da expressão e da ativação do NF-κB.

A privação calórica também parece regular genes envolvidos no reparo celular, na resistência ao estresse, na proteção contra danos oxidativos e na prevenção de algumas alterações que ocorrem com a idade. Em leveduras, descobriu-se que o efeito determinante da longevidade era mediado pela indução de um gene chamado silent information regulator 2 (regulador de informação silenciosa 2, ou Sir2). Estudos mostraram que a Sir2 pertence a uma classe de proteínas chamadas sirtuínas. Em mamíferos, sabe-se que há sete genes de sirtuínas, sendo a sirtuína 1 (SIRT1) a mais parecida com a Sir2, e que a restrição calórica aumenta as concentrações dessa molécula. Esse aumento leva à redução do metabolismo energético, que submete o organismo a um desgaste menor, reduzindo assim a produção de substâncias que agridem as células, como as ERO. Tal mecanismo tem sido associado ao maior tempo de vida.
Estudos em animais demonstram que a restrição de 10% a 50% das calorias totais diárias levam ao prolongamento do tempo da vida e ao envelhecimento com menores índices de tumores, doenças cardiovasculares e problemas de aprendizagem e memória, mas ainda não está estabelecido se teria o mesmo efeito benéfico sobre a longevidade de humanos. Entretanto, estatísticas mostram que a escassez de comida durante a Segunda Guerra Mundial foi associada a uma diminuição de mortalidade por doença coronariana em países europeus.
A matéria também descreve que não basta comer menos, mas também é essencial cuidar da qualidade do que se come. Pesquisas recentes sugerem que o consumo de substâncias, como fitoquímicos e aminoácidos, também desempenham papel fundamental para a promoção da longevidade.
Os fitoquímicos, também conhecidos como compostos bioativos, são substâncias encontradas nos vegetais e conhecidas por oferecerem proteção contra ataques de insetos e doenças nas plantas, mas que também apresentam uma série de benefícios à saúde humana. O texto descreve a atuação dos fitoquímicos presentes no chá verde, própolis, geleia real, romã, salmão, sardinha, suco de uva, vinho tinto, alho, cúrcuma, ginseng, quinua, arroz integral, aveia, azeite de oliva, castanha-do-Brasil, frutas vermelhas, gengibre, óleo de coco, tomate, brócolis e soja como importantes para a prevenção do envelhecimento da pele, do cérebro, das artérias e dos ossos. Em todos esses alimentos encontram-se compostos bioativos com capacidade antioxidante, anti-inflamatória e anti-carcinogênica, o que explica seus benefícios à saúde. Também são citados os papéis de aminoácidos como a metionina e a cisteína na regeneração dos tecidos, na destoxificação hepática e na prevenção de doenças cardiovasculares, neuromotoras e degenerativas, como a doença de Alzheimer.
Outro aspecto abordado é o incentivo à diminuição do consumo de refrigerantes, apresentando evidências que demonstram a redução do tempo de vida pelo excesso de consumo de fosfato, presente em grande quantidade na bebida. Outros fatores também poderiam ter sido abordados, como o aumento do consumo de gorduras trans, sal e açúcar pela população brasileira, como demonstram os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE. Segundo a POF, o brasileiro tem deixado de consumir alimentos basicos como arroz, feijão, frutas e verduras, e aumentado o consumo de alimentos processados e industrializados, o que, além de representar menor oferta de carboidratos complexos, fibras, vitaminas, minerais e compostos bioativos, aumenta a exposição a xenobióticos, como aditivos químicos e adoçantes artificiais, e a disruptores endócrinos como o bisfenol A. Essas substâncias estão associadas ao desenvolvimento de disbiose intestinal, alergias alimentares, sobrepeso, obesidade, resistência à insulina, diabetes, câncer, entre outras condições que reduzem a qualidade e a expectativa de vida.
Mais importante que as estratégias para se descobrir os mecanismos envolvidos com o envelhecimento, ou as fórmulas que levem à longevidade, são os fatores capazes de propiciar maior tempo de vida com qualidade. Há muito se fala sobre aumento da expectativa de vida como um dos índices de desenvolvimento de um país e que fazem com que ele seja classificado como subdesenvolvido, em desenvolvimento ou desenvolvido. A expectativa de vida acima dos 73 anos pode parecer ponto favorável para uma população. Mas até que ponto devemos nos preocupar com a quantidade de tempo vivido? Mais importante que isso é valorizar as condições que levem a um envelhecimento saudável, livre de doenças crônicas não transmissíveis e de condições que afetem o bem-estar físico e mental e a qualidade de vida das pessoas.
* Texto elaborado pela Dra. Camila Almeida Menezes, aluna bolsista do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional/ Divisão Ensino e Pesquisa.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Maçãs preservam a massa muscular

O enfraquecimento muscular é uma companhia ruim e constante no processo de envelhecimento e também em várias doenças. Dependendo do grau de depleção muscular, aumenta o risco de quedas e o tempo de internação hospitalar.  Hoje são conhecidos 63 genes responsáveis pela diminuição da massa magra, em camundongos e 29 genes, em seres humanos. A indústria farmacêutica vem pesquisando formas de inibir a ativação de tais genes. Mas o que sabe hoje é que o ácido ursólico, composto naturalmente presente em maçãs tem esta capacidade. Em estudo publicado na revista Cell Metabolism o ácido ursólico também diminuiu a resistência à insulina, a glicemia, o colesterol e os triglicerídeos. O estudo mostra mais uma vez que uma dieta balanceada é fundamental à saúde, já que muitos outros compostos como o ácido ursólico, mas que ainda são desconhecidos para nós, devem possuir efeitos favoráveis que vão além do teor de vitaminas e minerais presentes.
por andreiat

Nutrientes importantes para a saúde óssea


por andreiat
Fatores de risco para doenças ósseas incluem história familiar de fraturas ósseas, idade avançada, etnia branca, baixa estatura, baixo peso, baixa ingestão de cálcio, alta ingestão de sódio, alta ingestão de proteína animal, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, uso de medicamentos corticosteróides, uso de heparina ou metotrexato. Por isto, a adoção de um estilo saudável o quanto antes é primordial. Além da prática moderada de atividade física, do abandono do tabagismo e da redução do consumo alcoólico, a ingestão de nutrientes envolvidos na saúde óssea é altamente desejável.
Boro - Está relacionado à melhoria do conteúdo mineral ósseo, dando força ao tecido. Frutas secas, amêndoas, folhosos verde escuros e suco de uva são fontes do nutriente.
Cálcio –
o consumo adequado é fundamental mas não é só. Devem ser evitados alimentos que estimulam a excreção do mineral, como proteínas animais, sódio, gorduras em quantidade excessiva e cafeína.
Cobre - O cobre atua como co-fator de enzimas envolvidas na síntese de constituintes da matriz óssea. Fontes principais: ostras, cacau, nozes, feijão, farinha de soja, mariscos.
Fibras – Diminuem a inflamação do tecido intestinal, fortalecem o sistema imune e melhoram a disponibilidade do cálcio, por servirem de substrato para bactérias probióticas intestinais, as quais acidificam o pH intestinal. Capriche no consumo de frutas, verduras e cereais integrais.
Lisina – este aminoácido pode aumentar a absorção do cálcio, por isto o cálcio quelado à lisina é a fórmula de preferência.
Magnésio – a deficiência está relacionada à má formação óssea. O magnésio também é fundamental para a memória. Aumente o consumo das fontes  principais: vegetais folhosos verde-escuros e cereais integrais.
Manganês – Fornece estrutura para a calcificação óssea. As fontes mais ricas em manganês são os grãos integrais, leguminosas e nozes.
Ômega-3 – Promove a incorporação do ácido eicosapentanóico (EPA) nos fosfolipídios de membranas, diminuindo a inflamação tecidual. Fontes incluem peixes de água salgada e fria e linhaça.
Potássio – O consumo adequado diminui a excreção de cálcio na urina. Frutas e verduras são ricas em potássio.
Silício – Atua na formação da matriz óssea, criando ligações de colágeno e proteoglicandos durante o crescimento ósseo. Aveia, milho, arroz, cevada e cavalinha fornecem silício.
Vitamina C – Promove a síntese de colágeno. Nos casos de osteoporose é recomendada suplementação de até 1g ao dia. Frutas cítricas são ricas na vitamina.
Vitamina D - sem ela, apenas 10 a 15% do cálcio dietético é absorvido, aumentando o risco de fraturas.
Zinco - Aumenta a atividade da vitamina D. Fontes incluem carnes, aves, frutos do mar, semente de abóbora, lentilhas.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Comer bem é comer sem culpa - Mulher 7 x 7 ÉPOCA




A nutricionista Fernanda Pisciolaro estreia hoje no Consultório Médicomostrando que o nutricionista não é o chato que controla nossa alimentação. Fernanda é coordenadora de nutrição clínica do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares da USP (Ambulim) e integrante do departamento de transtornos alimentares da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso)
Quando me formei há alguns anos, poucas pessoas sabiam qual era o papel do nutricionista. Podia-se até imaginar o que esse profissional faria em uma cozinha industrial, mas em um consultório? Porque alguém precisaria de ajuda para decidir o que iria comer? Algumas pessoas achavam até que o nutricionista iria ensinar as pessoas a cozinhar. Hoje, a maioria das pessoas sabe o que um nutricionista faz. É comum escutarmos no consultório: “Já sei tudo o que você vai me falar.” O crescimento da área da nutrição trouxe inúmeros benefícios: como a descoberta de nutrientes “novos”, como os fitosteróis, o licopeno, o ômega-3, e até de alimentos “novos”, como a linhaça e o amaranto. A questão é que a difusão dessas informações em larga escala trouxe uma consequência. O alimento passou a ser visto como uma “embalagem” para os nutrientes
Esse foco exclusivamente biológico dado para a nutrição fez com que dividíssemos os alimentos em duas categorias: os bons, aqueles que são saudáveis e, portanto, seriam permitidos, e os ruins, que fazem mal à saúde e estariam proibidos na nossa dieta. As pessoas pensam que, para comer bem, é necessário buscar a perfeição. Quando ingerem alimentos que receberam o rótulo de “proibidos”, é comum que elas se sintam culpadas, arrependidas e percam a vontade de manter uma dieta saudável. Passamos a viver um dilema alimentar: tentamos a todo custo saber o que faze bem e o que faz mal para saúde e queremos seguir as recomendações. Mas, quando está friozinho, queremos comer pipoca com manteiga e tomar chocolate quente (e que se dane a linhaça!). E depois vem a culpa e a tentativa de retomar uma nova dieta ou um ano de promessa sem chocolates…
Estamos ignorando dimensões muito importantes da nutrição: a cultural e a coletiva. Nós escolhemos comer determinada comida porque ela é gostosa, tem significado simbólico, remete a lembranças, expressa a cultura a que pertencemos, envolve nossas emoções, socializa. Dá pra imaginar um aniversário sem bolo? Ou aliviar a tristeza com alface? Ou ainda ganhar uma deliciosa caixa de farelo de aveia no Dia dos Namorados?
Ter uma alimentação saudável envolve encontrar o equilíbrio entre o que dá prazer e o que é necessário para manter o bom funcionamento do corpo. É comer quando se está com fome e parar de comer quando satisfeito. É saborear comidas gostosas e também incluir comidas não tão gostosas, mas que fazem bem a você. É exagerar eventualmente, mas também comer um pouco menos em alguns momentos, desejando ter comido mais. Comer bem é ser flexível, aprender a comer frutas, vegetais e cereais integrais e também a apreciar eventuais doces e frituras sem culpa.
A atuação do nutricionista envolve muito mais do que a prescrição de uma dieta ou a orientação de alimentos específicos com propriedades peculiares. Abarca também ajudar o indivíduo a respeitar seus sinais internos, dando foco em como o paciente come, e não apenas no que ele come.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cardápio Anti-inflamatório

http://dicas_e_dieta.blogs.sapo.pt/

Para combater as inflamações do organismo, como a celulite, é necessário incluir na dieta alimentos conhecidos como anti-inflamatórios naturais. Assim, você combate as gordurinhas, emagrece e, melhor, se mantém saudável.


Alguns alimentos como: massa, pão, biscoitos, doce, refrigerante, carne gorda e frituras provocam uma espécie de inflamação nas células, que ficam impedidas de exercer suas funções, como eliminar toxinas. Para se defender, o organismo responde com mais inflamação. Em pouco tempo, aparecem inchaço e peso extra, além das celulites. No entanto, outros alimentos possuem ação anti-inflamatória. Ou seja, ajudam a combater esse processo de inflamação, facilitando a perda de peso, evitando doenças, rugas e celulites.

“Salmão, atum, abacate, linhaça, aveia, frutas vermelhas, cogumelos, tomate, chá verde, gengibre, azeite, soja e temperos, como cúrcuma, também entram na lista”


No cardápio anti-inflamatório, encontramos alimentos ricos em ômega-9 e ômega-6, como azeite e castanha, respectivamente, e os ricos em vitamina E (também encontrada nos óleos vegetais e sementes). Salmão, atum, abacate, linhaça, aveia, frutas vermelhas, cogumelos, tomate, chá verde, gengibre, azeite, soja e o temperos, como cúrcuma, também entram na lista.

Mas, claro que, juntamente com a dieta anticelulite, é indicado fazer algum tipo de atividade física. Vale aproveitar o verão para dar uma caminhada na praia ou nadar. Ingerir bastante líquido também é fundamental. Mas atenção: o ideal é beber sucos naturais e chás, como o verde e o branco, que ajudam no processo de emagrecimento.