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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Comer bem é comer sem culpa - Mulher 7 x 7 ÉPOCA




A nutricionista Fernanda Pisciolaro estreia hoje no Consultório Médicomostrando que o nutricionista não é o chato que controla nossa alimentação. Fernanda é coordenadora de nutrição clínica do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares da USP (Ambulim) e integrante do departamento de transtornos alimentares da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso)
Quando me formei há alguns anos, poucas pessoas sabiam qual era o papel do nutricionista. Podia-se até imaginar o que esse profissional faria em uma cozinha industrial, mas em um consultório? Porque alguém precisaria de ajuda para decidir o que iria comer? Algumas pessoas achavam até que o nutricionista iria ensinar as pessoas a cozinhar. Hoje, a maioria das pessoas sabe o que um nutricionista faz. É comum escutarmos no consultório: “Já sei tudo o que você vai me falar.” O crescimento da área da nutrição trouxe inúmeros benefícios: como a descoberta de nutrientes “novos”, como os fitosteróis, o licopeno, o ômega-3, e até de alimentos “novos”, como a linhaça e o amaranto. A questão é que a difusão dessas informações em larga escala trouxe uma consequência. O alimento passou a ser visto como uma “embalagem” para os nutrientes
Esse foco exclusivamente biológico dado para a nutrição fez com que dividíssemos os alimentos em duas categorias: os bons, aqueles que são saudáveis e, portanto, seriam permitidos, e os ruins, que fazem mal à saúde e estariam proibidos na nossa dieta. As pessoas pensam que, para comer bem, é necessário buscar a perfeição. Quando ingerem alimentos que receberam o rótulo de “proibidos”, é comum que elas se sintam culpadas, arrependidas e percam a vontade de manter uma dieta saudável. Passamos a viver um dilema alimentar: tentamos a todo custo saber o que faze bem e o que faz mal para saúde e queremos seguir as recomendações. Mas, quando está friozinho, queremos comer pipoca com manteiga e tomar chocolate quente (e que se dane a linhaça!). E depois vem a culpa e a tentativa de retomar uma nova dieta ou um ano de promessa sem chocolates…
Estamos ignorando dimensões muito importantes da nutrição: a cultural e a coletiva. Nós escolhemos comer determinada comida porque ela é gostosa, tem significado simbólico, remete a lembranças, expressa a cultura a que pertencemos, envolve nossas emoções, socializa. Dá pra imaginar um aniversário sem bolo? Ou aliviar a tristeza com alface? Ou ainda ganhar uma deliciosa caixa de farelo de aveia no Dia dos Namorados?
Ter uma alimentação saudável envolve encontrar o equilíbrio entre o que dá prazer e o que é necessário para manter o bom funcionamento do corpo. É comer quando se está com fome e parar de comer quando satisfeito. É saborear comidas gostosas e também incluir comidas não tão gostosas, mas que fazem bem a você. É exagerar eventualmente, mas também comer um pouco menos em alguns momentos, desejando ter comido mais. Comer bem é ser flexível, aprender a comer frutas, vegetais e cereais integrais e também a apreciar eventuais doces e frituras sem culpa.
A atuação do nutricionista envolve muito mais do que a prescrição de uma dieta ou a orientação de alimentos específicos com propriedades peculiares. Abarca também ajudar o indivíduo a respeitar seus sinais internos, dando foco em como o paciente come, e não apenas no que ele come.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cardápio Anti-inflamatório

http://dicas_e_dieta.blogs.sapo.pt/

Para combater as inflamações do organismo, como a celulite, é necessário incluir na dieta alimentos conhecidos como anti-inflamatórios naturais. Assim, você combate as gordurinhas, emagrece e, melhor, se mantém saudável.


Alguns alimentos como: massa, pão, biscoitos, doce, refrigerante, carne gorda e frituras provocam uma espécie de inflamação nas células, que ficam impedidas de exercer suas funções, como eliminar toxinas. Para se defender, o organismo responde com mais inflamação. Em pouco tempo, aparecem inchaço e peso extra, além das celulites. No entanto, outros alimentos possuem ação anti-inflamatória. Ou seja, ajudam a combater esse processo de inflamação, facilitando a perda de peso, evitando doenças, rugas e celulites.

“Salmão, atum, abacate, linhaça, aveia, frutas vermelhas, cogumelos, tomate, chá verde, gengibre, azeite, soja e temperos, como cúrcuma, também entram na lista”


No cardápio anti-inflamatório, encontramos alimentos ricos em ômega-9 e ômega-6, como azeite e castanha, respectivamente, e os ricos em vitamina E (também encontrada nos óleos vegetais e sementes). Salmão, atum, abacate, linhaça, aveia, frutas vermelhas, cogumelos, tomate, chá verde, gengibre, azeite, soja e o temperos, como cúrcuma, também entram na lista.

Mas, claro que, juntamente com a dieta anticelulite, é indicado fazer algum tipo de atividade física. Vale aproveitar o verão para dar uma caminhada na praia ou nadar. Ingerir bastante líquido também é fundamental. Mas atenção: o ideal é beber sucos naturais e chás, como o verde e o branco, que ajudam no processo de emagrecimento.


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Alimentação Saudável para uma Pele Bonita


imagem: www.priemforma.com

Sabemos que a alimentação está ligada diretamente à beleza da pele. Ela tem influência na textura, brilho, e um cardápio equilibrado em vitaminas e minerais resulta em uma pele cheia de vida! Já um cardápio repleto de gorduras, pobre em fibras e sem nutrientes reflete em uma pele sem vida, com acnes, com celulite, em toda a extensão do corpo: braços, pernas, quadril, já que a pele é o maior órgão do corpo.
É necessário equilibrar a alimentação para renovar a pele de dentro para fora. E complementar com bons produtos de beleza que vão deixá-la mais bonita e macia. Em relação aos produtos dê preferência aos naturais, sem ingredientes químicos para não agredir a pele.
Para ter uma pele bonita e saudável entre os principais alimentos estão os vegetais e frutas frescas, principalmente ricos em beta-caroteno, precursor da vitamina A, que protege contra o envelhecimento e ação dos raios solares. Deficiência de beta-caroteno leva a uma pele pálida, seca e sem vida.
Onde encontrar: agrião, brócolis, cenoura, couve, damasco, espinafre, tomate, manga, laranja, mamão, acerola, pêssego;

Faça uso de gorduras boas para o organismo. Os ácidos graxos produzem a membrana celular que envolve a célula, protegendo-a contra a ação dos radicais livres. O fumo, a bebida alcoólica, a poluição prejudicam a pele, tendo dificuldade em eliminar os resíduos tóxicos e absorver os nutrientes.
Onde encontrar: semente de linhaça e gergelim, azeite de oliva extra-virgem, castanhas.

Água irá melhorar a saúde dos intestinos e tendo como conseqüência a eliminação de toxinas e hidratação da pele.
Para um adulto saudável é recomendável em média 2 litros de água por dia.

Vitamina E, protege contra o envelhecimento e ação dos raios solares.
Onde encontrar: abacate, amêndoas, avelã, azeite de oliva extra-virgem, cereais integrais, farelo de gérmen de trigo.

Fibras, auxiliam na eliminação de gorduras do organismo, controle da glicose, regularização dos intestinos e eliminação de toxinas.
Onde encontrar: farinha de linhaça, aveia, arroz integral (inserir o link: , pão integral, lentilhas, grão-de-bico, verduras e frutas).


Cobre, Selêncio e Zinco, reforçam o sistema imunológico, é cicatrizante para o quadro de acne, são responsáveis pela formação da elastina;
Onde encontrar: cobre – nozes, frutas secas, selênio – castanha-do-pará, grãos integrais, zinco – semente de abóbora, soja, tofu, castanha de caju, aveia.

Vitamina B2 (riboflavina), melhora a saúde da pele em geral.
Onde encontrar: cereais integrais, amendoim, soja, verduras verdes e ervilha.

Vitamina C junto com a vitamina E são potentes antioxidantes – prevenindo a produção de radicais livres, o que leva ao envelhecimento, é importante para formação do colágeno – proteína estrutural que dá firmeza a pele.
Onde encontrar: maiores fontes são as frutas cítricas como a laranja, limão, acerola, maracujá, abacaxi, tangerina, caju. Também verduras como couve, pepino, agrião, repolho, pimentão, tomate, espinafre.


Lembre-se ainda de 2 fatores importantes à saúde da pele: protetor solar e atividade física.


Guia de Beleza Natural – Flávia Lippi

O processo de mastigação no emagrecimento

                                                       

Quem nunca escutou o ditado: “Quem come depressa, come cru!”.
Se a pessoa é a última que senta à mesa para comer e a primeira que acaba deve rever alguns pontos.
Quando nos alimentamos sentimos várias experiências sensoriais ao mesmo tempo: o sabor por meio das nossas papilas gustativas, o odor que entra pelas nossas narinas, o colorido que os nossos olhos enxergam.
Quando a pessoa come muito rápido demais significa que mastiga mal ou não mastiga os alimentos e que, com certeza, terá uma digestão mais difícil, sobrecarregando o trabalho do estômago, sentindo azia, gases e desconforto. Além disso, pode dificultar o trabalho de absorção dos nutrientes no intestino e a eliminação das fezes se este fica “preguiçoso”. Poucas pessoas sabem que a digestão já começa pela boca, com a ação da saliva que contem enzimas.
Outro ponto importante para quem come rápido, engolindo a comida sem mastigar de forma suficiente, é para quem luta contra a balança, ou seja, apresenta excesso de peso. No nosso cérebro existe um centro que regula a fome e a saciedade. Quando comemos com rapidez, com ansiedade, não dá nem tempo do nosso cérebro identificar e enviar uma mensagem de que já estamos satisfeitos com o que comemos, ou seja, já podemos interromper a refeição, pois já não estamos mais com fome e não necessitamos continuar comendo. O cérebro leva, pelo menos, 15 minutos para enviar a mensagem de saciedade. Com isso, a pessoas não repete o prato! Outro exemplo típico é quem come e, logo em seguida, começa a abrir a geladeira e/ou o armário da cozinha em busca de algo para mastigar.
Para comer mais devagar podemos usar de algumas estratégias, tais como:
·       Comer em prato de sobremesa e com talher de sobremesa, pois a capacidade deles é menor;
·         Descansar os talheres no prato enquanto mastiga;
·         Levar o guardanapo à boca;
·         Cruzar as mãos.
Outro ponto importante é evitar tomar líquido em excesso durante as refeições. A quantidade de até 1 copo americano (150 ml) não diluirá o ácido clorídrico responsável pela digestão dos alimentos no estômago e não prejudicará a mastigação. Fora dos horários das refeições devemos tomar água para garantir o bom funcionamento dos rins, intestino e para hidratar o corpo.
Comer devagar, mastigando bem os alimentos, sentindo a explosão de sabores, aromas e texturas na boca, é uma experiência gostosa de satisfação e prazer que a alimentação nos dá. Além disso, vamos comer a quantidade necessária de alimentos (e de calorias!), absorver o que precisamos e a balança estará do nosso lado.
Mais uma vez precisamos nos espelhar na tradicional e milenar medicina chinesa, comendo com calma e paz, mastigando bem os alimentos e sentindo um grande prazer nisso!!
Meninas essa é uma matéria que eu li no blog dicas de nutrição

Alimentação e o estresse!

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São as cobranças dentro de casa, o chefe que solicitou um relatório com urgência, uma prova de concurso que está pra chegar, engarrafamentos, contas a pagar… E quando você menos percebe está irritado, com dor de cabeça, dores musculares, cabelo começa a cair, unhas ficam mais fracas, pressão arterial e frequência cardíaca aumentam e outros. Sinto muito lhe informar, mas você está sofrendo de estresse.
O estresse surge quando fatores emocionais e físicos que causam irritação, que amedronte, confudam ou cause inquietação provocam um desequilibrio hormonal – aumenta a produção de hormônios como a adrenalina e o cortisol.
Quando estamos em uma situação de estresse intensa e rápida, esse estresse é considerado estresse agudo. Porém, o estresse que tem afetado muitas pessoas ao redor do mundo é aquele mais constante, que vai acumulando com os fatores estressantes do dia-a-dia, também conhecido como estresse crônico.
Mas o estresse pode me prejudicar? Sim! Os fatores estressantes, além de causar um desequilibrio hormonal no organismo, alteram as reservas de nutrientes, vitaminas e minerais que podendo causar várias doenças.
Dentre as doenças relacionadas ao estresse estão: doenças do trato grastrintestinal, doenças cardiovasculares, dores musculares, hipertensão, depressão e ainda provoca uma diminuição do nosso sistema imunológico nos deixando mais susceptíveis a infecções.
Para combater o estresse é preciso uma mudança nos hábitos alimentares e a busca por um estilo de vida mais saudável. Uma alimentação equilibrada e a prática de exercício físico ajudam bastante. Além disso, pode-se pensar em atividades que nos auxiliem a encontrar o equilibrio entre a mente e o corpo, como a Yoga e meditação.
Abaixo seguem algumas dicas para auxiliar no controle do estresse:
  • Evitar açúcar, café e sal em excesso. Lembrando de dar preferência aos alimentos mais naturais, e de preferência orgânicos, pois os alimentos industrializados, normalmente, são ricos em sal e açúcar. O café pode ser substituido por chás como o de camomila, erva-doce e cidreira.
  • Os alimentos ricos em magnésio devem fazer parte da alimentação de uma pessoa que pretende evitar os danos causados pelo estresse: o magnésio atua na contração muscular auxiliando no relaxamento da musculatura e aliviando o estresse. Fontes: castanhas, nozes, semente de abóbora, aveia, arroz integral, trigo e folhosos de cor verde-escuro (agrião, couve, brócolis, espinafre, rúcula).
  • Alimentos que são fontes de carboidratos simples e complexo também devem ser utilizados, já que o estresse leva uma depleção de glicose e de energia. Por esse mesmo motivo, recomenda-se, também, um aumento na ingestão de proteínas, pois quando a reserva de glicose acaba o organismo passa a utilizar a proteína como fonte de energia.
  • Gergelim, Tofu e Quinua são alimentos fonte de cálcio, que junto com o magnésio auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares.
  • O ferro, presente na farinha de soja, no feijão azuki, no açúcar mascavo e no melaço, também tem uma ação importante no combate ao estressse auxiliando na melhora do sistema imunológico.
  • Alimentos antioxidantes e fonte de vitamina C  estimulam o sistema de defesa (sistema imune) e combate a produção de radicais livres.
  • Vitaminas do complexo B auxiliam no fornecimento de energia melhorando a disposição. Ainda diminuem ansiedade e irritabilidade e controla a oscilação de humor.
  • Alimentos que atuam na produção de serotonina (cacau) e fonte de triptofano (frango e peixes) auxiliam na prevenção de depressão, pois em estado de estresse crônico há uma menor produção de serotonina, podendo, sim, desencadear um quadro de depressão.
  • Evitar alimentos gordurosos, já que com o estresse é mais frequente o indivíduo ter azia, má digestão e queimação.
  • Alimentos fonte de ômega 3 são muito importantes, pois auxiliam no controle hormonal e tem ação antiinflamatória e antioxidante.
  • Água-de-coco, lentilha, feijões, grão-de-bico, cereais integrais, laranja e banana são boas fontes de potássio que auxilia na condução de impulsos nervosos e mantém o bom funcionamento cerebral.
Fonte:  ANutricionista.Com - Francis Moura Santos - CRN5 3243/P -

Seu Cabelo está Caindo, a Unha Quebradiça? Saiba o que está Faltando no seu Prato...



Se tem uma coisa  que toda mulher cuida além do corpo, são os cabelos e unhas. Com certeza muitas vão semanalmente ao salão de beleza pintar suas unhas, hidratar os cabelos ou fazem isso em casa mesmo. Se pequenos dramas de beleza como unhas quebradiças ou com manchas brancas e cabelos sem vida e em queda livre fazem parte da sua vida, está na hora de você rever seu cardápio. 

Mas e o que eu isso tem a ver com a alimentação? Ah, tudo minha amiga! Amiga e amigo, porque isso é muito comum em homens também, a não ser aqueles que já tem tendência genética à calvície. Se faltam nutrientes no seu prato como eles irão fortalecer seu cabelo e unhas? Quantas pessoas eu atendo que já foram ao médico tomaram suplementos para queda de cabelo por 3 meses, após a suplementação tudo melhora, MASSSS, um tempo depois o problema retorna. Por que? Porque você não continuou fornecendo os nutrientes adequados através da alimentação. Desta forma, é preciso sempre associar os dois para que o resultado seja definitivo.


Os cabelos, unhas assim como nossa pele e todo o organismo é composto por proteínas, vitaminas e minerais e qualquer desequilíbrio pode provocar enfraquecimento dos mesmos. De nada adianta, correr para o supermercado e comprar shampoos para queda de cabelo ou fortaledores para as unhas, lembre-se, a saúde vem de dentro para fora, já falei sobre isso aqui 


Elaborei esta tabela onde você encontra os alimentos que irão fortalecer seus cabelos e suas unhas.

(Clique para ampliar)
Se você não consome alguns destes alimentos trate de incluí-los na sua dieta. Como você pôde observar alguns nutrientes são importantes tanto para saúde dos cabelos quanto para as unhas. Uma alimentação variada irá lhe fornecer todos os ingredientes necessários para manter sua saúde toda em dia.

Sabemos que o stress é um fator importante para queda de cabelos, então....NO STRESS! Procure ter qualidade de vida, desta forma não apenas seus cabelos, unhas serão beneficiadas, mas seu organismo por inteiro. Pratique atividades físicas regularmente, tenha uma alimentação balanceada e durma bem, muito bem!

Mas, fica o alerta, qualquer alteração anormal quanto aos cabelos, unhas é imprescindível que você passe por uma avaliação médica para que sejam indicadas as suplementações necessárias e claro um Nutricionista para te auxiliar na inclusão dos nutrientes que estão deficientes na sua dieta através de alimentos saudáveis.

domingo, 26 de junho de 2011

Gordura do bem: Ácidos Graxos Ômega 3 e 6


Muitos estudos mostram que os ácidos graxos poliinsaturados ômega 3 (ácido linolênico) e ômega 6 (ácido linoléico) trazem muitos benefícios a nossa saúde. Esses ácidos graxos mantêm a integridade de nossas membranas celulares, no bom funcionamento cerebral e a transmissão dos impulsos nervosos, auxiliando na boa integridade do coração, evitando o acúmulo de placa de gordura em nossas artérias (aterosclerose) e auxilia no controle do colesterol no sangue. Nosso organismo necessita desses ácidos graxos, encontrados nos alimentos. Sendo considerados essenciais pelo fato do nosso organismo não conseguir produzi-lo.

O ômega 3 e 6 estão presentes em alimentos de origem vegetal e animal. Encontrado em folhas de coloração verde escura, em alguns cereais (ex: aveia) e leguminosas (ex: soja), sementes oleaginosas (ômega 6), no óleo de linhaça, óleo soja (ômega 6), óleo canola, carnes, peixes e aves.

Mas não exagere na quantidade dos ácidos graxos poliinsaturados! O ideal é que seja até 10% do Valor Calórico Total. Procure o profissional Nutricionista próximo à você.
 
Fonte: Alimentação equilibrada

sábado, 25 de junho de 2011

O segredo está na substituição dos alimentos





Para a nutricionista Cristiane Zanela, professora do curso de nutrição da Universidade de Fortaleza (Unifor), não seria uma opção inteligente abolir o sal, o açúcar ou a gordura da alimentação. O prazer em comer tais alimentos é um fator que interfere na escolha deles e na não adaptação a outros, mas é preciso tentar mudar. “O ato de comer envolve bem mais que a ingestão de alimentos, envolve o prazer, o paladar. Estamos falando de ingredientes que fazem toda a diferença no sabor dos alimentos”. 

Ela aconselha a substituição ou o consumo menor deles. “Em substituição ao açúcar, temos os adoçantes. Em substituição ao sal, temos o sal light e o uso de ervas que dão um sabor acentuado aos alimentos, tornando-os mais palatáveis”, aconselha.

Outra dica da nutricionista para a substituição é dar preferência aos alimentos naturais, como verduras e grãos, evitando industrializados. “Deve-se partir do princípio de que todos os alimentos industrializados necessitam de algum tipo de conservação para terem vida mais longa, normalmente estes conservantes são a base de sal ou açúcar”. Ela aponta o consumo de alimentos frescos, como grãos e verduras, como a melhor escolha. “O consumo de grãos ou verduras é melhor porque temos certeza que eles não têm nenhum tipo de conservante”.
 
Leite e ovos
Repleto de teorias que ora indicam os benefícios ora indicam os malefícios desses elementos, a médica nutricionista Cristiane Zanela orienta. “Quando falamos do leite e dos ovos, não são estes alimentos que são ruins e sim o que eles carregam: gordura (leite) e colesterol (ovos). A opção seria sim a substituição por um outro tipo ou o consumo menor destes alimentos”, adverte. 

Atitude defendida também pelo doutor em cardiologia pela Universidade de São
Paulo (USP), Ricardo Pereira Silva. Professor da área na Faculdade de Medicina da UFC, o médico recomenda que a ingestão do ovo ou do leite deva ser apenas controlada. “O ideal não é retirar. Não propomos isso a um paciente que apresente, por exemplo, hipertensão ou diabetes. O problema do ovo é a alta porcentagem de colesterol por causa da gema. Comer duas ou três vezes por semana é a dose recomendada”, explica.

Quanto ao leite, Pereira ratifica. “O indicado é substituir por um outro tipo. O leite integral, para os adultos, é o mais perigoso pois apresenta alta concentração de gordura saturada. Basta fazer a opção pelo leite desnatado”, aconselha. (Sara Rebeca Aguiar)

SAIBA MAIS

AS GORDURASAs gorduras são apontadas pelos médicos como as responsáveis pela obesidade e riscos cardíacos. Ainda assim, eles sustentam que elas são indispensáveis à saúde. “O que deve ser evitado é o excesso. Deve-se também observar o tipo de gordura que se consome”, avalia a nutricionista Bernadete Carvalho, do CIHD.

Na quantidade adequada, a gordura desempenha várias funções e reações químicas importantes. Algumas vitaminas, como a A, D, E e K, só são absorvidas com a ajuda das gorduras. Sob a pele, a gordura chamada de camada adiposa também protege o corpo contra o frio e os choques.

Há também a reserva energética. Quando se passa muito tempo entre um intervalo e outro das refeições, os carboidratos esgotam-se e o metabolismo começa a queimar a gordura acumulada para que os órgãos continuem funcionando.

É dessa lógica que vem a recomendação da nutricionista Dilbani Alencar, do CIHD. “É importante comer pequenas quantidades de alimentos saudáveis de três em três horas. Quando passamos muito tempo sem comer, o corpo compreende que precisa acumular energia e o metabolismo passa a absorver menos durante as refeições, o que origina as famosas gorduras localizadas”.
Ela explica que com o tempo, é ela que pode gerar sérios problemas cardíacos, já que pode acumular-se nas veias e artérias.


Fonte: O Globo Online
 
 

Os dez pecados capitais do café coado

Preferência nacional, o nosso cafezinho do dia a dia, o café coado, é uma bebida para chamar de sua. Mesmo com receitas-padrão divulgadas nas embalagens de algumas marcas, cada um tem seu modo de prepará-lo. O resultado é que, com o passar dos anos, os brasileiros adquiriram mil e uma manias, que, muitas vezes, podem comprometer o sabor e o aroma do pretinho básico.
Abaixo, selecionei os top 10 dos piores erros que cometemos ao fazer o cafezim. Por experiência própria, posso afirmar: é um grande desafio (e pode causar polêmicas discussões familiares) mudar hábitos tão arraigados. Mas, se tentarem, vocês verão que vale a pena.
Para acompanhar as dicas, vai uma receita que leva café coado (mas o preparado corretamente, hein).

1 - Não usarás qualquer água
A água representa cerca de 90% de uma xícara de café e é o elemento que extrairá tudo o que o grão tem de melhor ao passar pelo pó. Se a água tiver muito cloro ou impurezas, seu sabor será profundamente afetado. Por isso, prefira sempre utilizar água filtrada ou água mineral.

2 – Não usarás pó de café velho
A qualidade e o frescor do café são características essenciais para o pretinho ficar bom. Nada de usar um café que está aberto há semanas ou que foi comprado meses atrás. Sempre prefira comprar em pequenas quantidades e um café de boa qualidade.

3 – Não reaproveitarás o café
Em algumas casas, é comum reutilizar o resto de um café “velho”, que está na garrafa térmica há horas, colocando-o para aquecer e passando sobre um pouco de pó novo (virgem). Isso é conhecido como “recircular” o café. A bebida fica áspera e amarga, pode causar problemas de saúde (já que utiliza um café já oxidado) e a economia é mínima. Melhor fazer um café totalmente fresquinho.

4 - Não deixarás a água ferver

Se você utiliza água filtrada ou mineral, não há razão para aguardar ela ferver para dar início ao preparo do café. Logo que começar a apresentar borbulhas, já apague o fogo e comece a filtragem. Ao ferver, a água perde oxigênio, o que faz com que as características de sabor e aroma do café sejam modificadas.
 
5 – Não colocarás açúcar na água ou no pó de café
Tudo bem, sua avó e muitas pessoas em várias cidades desse brasilzão fazem isso desde sempre e dizem que é para facilitar. No entanto, além de mudar totalmente o sabor do café, adoçá-lo pode parecer descortês com quem gosta de apreciar a bebida sem açúcar ou a prefere com adoçante.

6 – Não jogarás rapidamente a água sobre o café
Nada de pressa ao preparar o coadinho. Comece molhando toda a superfície do pó no filtro, até que tudo fique úmido, e depois mantenha o fio de água lentamente no centro do filtro, assim você evitará que o café fique amargo.

7 – Não mexerás o café
Outro hábito bastante comum entre os brasileiros é dar uma mexidinha no café na hora em que a água está passando pelo pó. Ao fazer isso, estamos contribuindo para que os seus ricos aromas se percam.

8 – Não deixarás o café na garrafa térmica por horas
Após 20 minutos, o café preparado começa seu processo de oxidação. Por isso, o ideal é consumi-lo logo após o preparo. Quando armazenado na garrafa térmica, o café deve ser consumido até no máximo 1 hora depois de pronto. É importante lembrar que a higienização da garrafa deve ser frequente e utilizar água fervente. Os mais dedicados podem contar ainda com o auxílio de pastilhas especiais voltadas para esse uso, vendidas em lojas especializadas.

9 – Não deixarás o café na jarra da cafeteira elétrica por horas
É comum acontecer no escritório. O pessoal prepara o café, nem todos tomam e a bebida fica lá, na jarra descansando sobre a placa aquecedora. Depois de 20 minutos, o café já começa a ficar cozido e tenderá a ficar cada vez mais amargo, além de prejudicar a saúde.

10 – Não lavarás o coador e o filtro com detergente
Os utensílios utilizados para preparar e armazenar o café não devem ser lavados com sabão, mas apenas com água quente. O detergente costuma deixar resíduos químicos que interferem no sabor da bebida. Se você utiliza coador de pano, escalde-o antes e depois do uso e guarde apenas depois de totalmente seco, de preferência na geladeira.



Fonte: IG

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Governo Obama vai abandonar ícone da pirâmide alimentar

  O governo Obama está prestes a aposentar a pirâmide alimentar, símbolo de alimentação saudável durante as duas últimas décadas. As autoridades estão projetando um símbolo mais simples, em forma de prato, que deve ter a metade preenchida por frutas e legumes, informou ontem o "New York Times".
O novo símbolo deve ser apresentado na quinta-feira. O objetivo da mudança é alertar os consumidores sobre os princípios de uma dieta saudável de uma maneira mais rápida e fácil.
O prato será dividido em quatro seções coloridas: frutas, vegetais, grãos e proteínas, de acordo com pessoas envolvidas na mudança. Ao lado do prato, haverá um círculo menor para laticínios.
Essa mudança faz parte da batalha do governo americano contra a obesidade, liderada pela primeira-dama, Michelle Obama.


Fonte: Folha.com

Por que o homem é o único mamífero que permanece ingerindo leite na fase adulta da vida?


Por que o homem é o único mamífero que permanece ingerindo leite na fase adulta da vida?
O homem parece ser o único mamífero adulto que continua a beber leite após o desmame. No entanto, muitos mamíferos adultos de outras espécies apreciam o leite. Porém, sendo o leite um alimento de alto custo, não costuma ser destinado à alimentação de animais, para os quais apenas é ofertado soro de leite oriundo da produção de queijo.
O desmame feito pelas fêmeas das diversas espécies ocorre não porque o leite deixou de ser adequado para a cria, mas sim para que a cria passe a ingerir outros alimentos, visto que suas necessidades nutricionais não são mais satisfeitas plenamente pelo consumo exclusivo de leite. Além disso, o desmame representa uma forma da fêmea de poupar energia, visto que em alguns casos ela está em novo processo de gestação.


O homem, assim como qualquer outro animal, não poderia obter cálcio unicamente por ingestão de vegetais?
Primeiramente é preciso considerar que os organismos herbívoros e onívoros são fisiologicamente diferentes. Os ruminantes, por exemplo, precisam de muitas horas para realizar o processo digestivo, que inclui os eventos de mastigação, digestão e ruminação (a fibra não digerida no rúmen é regurgitada à boca para ser novamente mastigada). As girafas, por exemplo, passam quase 20 horas por dia se alimentando; prática não compatível com a dieta, fisiologia e atividade humana.
Outro fator importante é que, com os danos na camada de ozônio e o aumento da incidência de câncer de pele, o homem tem se exposto menos ao sol e tem feito uso de protetor solar. A vitamina D, promotora da absorção intestinal do cálcio, necessita ser ativada a partir de seu precursor, pela ação de raios ultravioleta.
Portanto, é conveniente que o homem tenha boas fontes de cálcio dietético para evitar ocorrência de osteoporose na terceira idade.


Quais são os benefícios do leite de vaca?
O leite de vaca representa uma importante fonte de nutrientes para a dieta humana, especialmente devido à sua composição proteica e mineral. Em relação às vitaminas, o leite é rico em vitamina B2, biotina e, sendo o leite integral, vitaminas A e D. Os lácteos representam a melhor fonte de cálcio dietético, beneficiando a saúde óssea e dos dentes. Além do alto valor nutricional, o leite contém componentes com propriedades funcionais.


Quais os problemas de saúde relacionados com o consumo de leite?
Para algumas pessoas o consumo de leite e/ou produtos lácteos deve ser parcialmente ou completamente restringido devido a disfunções tais como hipersensibilidade às proteínas do leite de vaca, intolerância à lactose, hipersensibilidade às aminas biogênicas e galactosemia.
A versão integral do leite contém ácidos graxos saturados e colesterol e, portanto, produtos lácteos desnatados ou nas versões light devem ser preferidos por pessoas com dislipidemias (ex.: hipercolesterolemia) e doenças coronarianas.


O leite mais adequado para o consumo humano é o leite materno. É adequado ao homem ingerir leite de outras espécies?
Existem cerca de 4.000 espécies de mamíferos. A composição do leite dessas espécies varia grandemente, adequando-se às necessidades nutricionais que lhes são específicas, portanto, cada leite é específico para sua espécie. O leite materno é realmente o mais adequado nutricionalmente para o ser humano. Da mesma forma, na perspectiva do canibalismo, a carne humana apresentaria o melhor balanceamento de aminoácidos para a dieta humana. Obviamente, consumo de leite e carne humana não são socialmente aceitos, independentemente dos aspectos nutricionais...
Pela observação da natureza, mamíferos de uma espécie podem ingerir leite de outra espécie, como exemplo do gato que aceita beber leite de vaca e, aparentemente, aprecia bastante.
Sem tomar em conta fatores culturais, filosóficos e religiosos, o homem adulto é um ser onívoro desde o período pré-histórico e, portanto, o consumo de leite de outras espécies é possível.


Por que o leite pode causar alergia em algumas pessoas e em outras não?
É conveniente esclarecer que existe uma confusão entre as pessoas entre intolerância à lactose (ou hipolactasia) e alergia ao leite (ou hipersensibilidade ao leite).
A primeira se refere à incapacidade de digerir a lactose, que representa o “açúcar do leite”, devido à deficiência ou ausência da enzima lactase (ou b-galactosidase).
Alergia alimentar é decorrente de uma reação do sistema imunológico a proteínas ou parte dessas moléculas (antígenos), provocando em resposta a liberação de anticorpos, histamina e outros agentes defensivos. A hipersensibilidade ao leite está relacionada, portanto, com a fração proteica do leite e é uma doença quase que exclusiva dos lactentes e da infância, normalmente desaparecendo entre os 3 e 4 anos de idade.
Embora haja certa homologia entre a composição proteica do leite de vaca e do leite humano, há também substanciais diferenças tanto quanto ao tipo de proteínas presentes quanto às suas quantidades relativas.
No leite de vaca é encontrada a proteína b-lactoglobulina que é ausente no leite materno. Essa proteína pode desencadear alergia alimentar em alguns bebês e adultos. Não existe consenso em qual seja a proteína do leite de maior alergenicidade no leite de vaca, embora a a-lactoalbumina e a aS1-caseína sejam acusadas de serem as proteínas mais alergênicas.


O leite de cabra é uma boa opção para pessoas alérgicas ao leite de vaca?
O leite de cabra tem sido indicado nos casos de alergia ao leite de vaca, tendo em vista sua mais fácil digestão.
A alergia ao leite de cabra por crianças é pouco frequente, porque esse leite apresenta concentração baixa de a-s1-caseína, um importante componente alergênico do leite. Além disso, esse tipo de leite contém maiores quantidades de ácidos graxos de cadeia curta e média (que são de mais fácil digestão) e formam glóbulos de gordura menores, facilitando o processo de digestão.
Todavia, é importante lembrar que crianças com 0 a 6 meses de idade devem receber aleitamento materno e qualquer substituto para o leite materno deve ser indicado por um pediatra ou nutricionista. A introdução precoce de outro tipo de leite pode favorecer a ocorrência de alergias devido à imaturidade do sistema digestório.





Fonte: Dra. Adriane E. C. Antunes é doutora em Alimentos e Nutrição pela UNICAMP e Pós-Doutora no Instituto de Tecnologia de Alimentos ITAL/TECNOLAT (2008), docente em regime de dedicação exclusiva da Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP, Campus de Limeira, na Faculdade de Nutrição. É também autora do livro “Leite para Adultos: mitos e fatos frente à ciência”, juntamente com a Dra. Maria Teresa Bertoldo Pacheco.

Pedra nos rins aumenta em 31% o risco de infarto

A relação entre as duas doenças pode estar na tendência genética ao acúmulo de cristais de cálcio nos rins e nas artérias

Um estudo apresentado no último Congresso Americano de Urologia, em Washington, sugere que quem sofre de cálculo renal tem 31% mais riscos de desenvolver problemas cardiovasculares. Segundo os pesquisadores, uma possível explicação seria a tendência genética de acumular cristais de cálcio nos rins e nas artérias.

Foram acompanhados, por nove anos, 15.424 pacientes. Os 4.564 voluntários que sofriam de cálculo renal apresentaram, inicialmente, risco 38% maior de sofrer infarto. Quando os pesquisadores ajustaram a análise para anular a influência de outras doenças, como hipertensão, diabetes, obesidade, colesterol elevado, dependência de álcool ou cigarro, o índice passou para 31% — ainda considerado alto por especialistas.

“É possível que os inibidores de calcificação sejam a causa do cálculo renal e também das placas ateroscleróticas. No entanto, mais estudos são necessários para testar essa hipótese”, afirma o nefrologista Andrew Rule, pesquisador da Clínica Mayo e autor principal do estudo. Ele ressalta que a relação entre insuficiência renal e problemas cardíacos é bastante conhecida pelos médicos, mas sua pesquisa foi a primeira a apontar o cálculo renal, isoladamente, como fator de risco para infarto.

Daher Chade, urologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), diz que se a hipótese for confirmada por estudos maiores, será necessário rever a conduta de prevenção das duas doenças. Para o especialista, é importante que os pacientes em tratamento renal passem por exames cardiológicos. O rastreamento para pedra nos rins, por outro lado, deveria ser incluído na prevenção da doença cardiovascular. “Uma vez identificado o problema, o paciente terá de receber tratamento e orientação alimentar”, diz.

Fonte: http://veja.abril.com.br

A polêmica dieta sem glúten

Há quem suspeite que esse ingrediente, encontrado em pães e massas, seja o novo inimigo da balança — e da saúde. Os especialistas, no entanto, acreditam que isso não passa de mera falácia

por KÁTIA STRINGUETO

 

Sabe aquelas coisas que estão sempre por perto, mas a gente nem nota ou sequer conhece o nome? Com o glúten é assim. Apesar de estar presente em todos os alimentos que levam trigo, centeio, cevada, aveia ou malte, essa proteína é uma desconhecida de grande parte do público. Na verdade, era. De uma hora para outra, os holofotes se voltaram para esse nutriente graças a uma nova dieta que bane o glúten do cardápio com a promessa de enxugar a silhueta.

Celebridades como Luciana Gimenez divulgam que já aderiram ao menu sem o ingrediente. Além de laticínios, a apresentadora de tevê restringiu o consumo de trigo para ostentar 6 quilos a menos. Para adicionar mais fermento ao modismo, um livro intitulado
Glúten e Obesidade: A Verdade Que Emagrece (Editora R. Racco), da carioca Regina Racco, já vendeu 50 mil exemplares, tornando-se um bestseller. Nele, a professora de ginástica íntima conta ter descoberto por acaso que abolir a substância dos pratos a fazia perder peso.

Quem não pensa só no ponteiro da balança também começa a se questionar: seria melhor evitar o glúten por uma questão de saúde? Afinal, a oferta de produtos sem essa proteína aumenta nas gôndolas dos supermercados. Sem falar em muita gente por aí que anda dizendo que ganhou mais disposição e ficou com um abdômen menos inchado depois de cortar massas e pães do dia-a-dia. Diante de tanta celeuma,
SAÚDE! foi averiguar essa história com nutrólogos, nutricionistas e gastroenterologistas.

Os especialistas afirmam sem papas na língua: a doença celíaca é o único problema de saúde que exige a retirada total do glúten da alimentação (veja o complemento desta matéria). “Não existe base científica para condenar esse componente do trigo”, diz Jaime Amaya Farfan, cientista de alimentos da
Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. “A não ser no caso da doença celíaca, não há evidências de que o glúten seja uma proteína ruim para o organismo de indivíduos saudáveis nem que tenha a ver com a obesidade.”

Esse elo também é contestado pela nutricionista Daniela Margo, de São Paulo. “Inexistem provas de que eliminá-lo reduz a circunferência abdominal”, frisa a especialista. Sua colega Mônica Beyruti, corresponsável pelo Departamento de Nutrição da Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, completa: “Ok, se minimizarmos o consumo do glúten, que está presente em muitas fontes de carboidrato, haverá redução de calorias e de peso. Mas isso vale para qualquer tipo de restrição alimentar”.

Alimentos que aumentam a saciedade ajudam a manter o peso

O cérebro processa a saciedade pelo tempo que você passa comendo, não pela quantidade de alimento ingerido. Durante a refeição, o estômago dilata, e os receptores nervosos internos sentem o volume dos alimentos e a pressão que estes exercem sobre a parede deste órgão. Eles enviam sinais para o cérebro causando uma sensação de satisfação. Quando o estômago se contrai e esvazia, voltamos a sentir uma sensação de fome.

Eis aí o grande desafio de quem pretende manter o peso estável, mas costuma comer depressa demais. Para não perder a guerra contra a balança é importante mastigar devagar e não colocar no prato mais do que se pode comer. Hábitos como comer de três em três horas sem pular refeições também contribuem para a manutenção do peso, já que o jejum prolongado faz com que os sinais de fome venham mais rápido, o que nos faz comer mais.

Aliada a todos essas boas práticas nas refeições, a disciplina de manter uma alimentação adequada, com alimentos escolhidos para esse objetivo pode prolongar a sensação de saciedade, favorecendo a fuga dos quilos a mais.

Como se sabe, o principal papel dos alimentos é satisfazer a fome e garantir o fornecimento de energia, nutrientes e outras substâncias importantes para as atividades diárias e uma boa saúde.  O grande problema visto em quase todas as dietas é que há uma forte influência das características físicas dos alimentos (sabor, cheiro, textura, etc.) na hora da escolha, em detrimento da informação e o planejamento nutricional.

Fazer esse controle da alimentação é importante porque a obesidade, muitas vezes associada a hábitos desregrados à mesa, é responsável por milhares de mortes todos os anos. E a saciedade tem papel importante no seu combate.

Algumas comidas enchem o estômago por grandes períodos de tempo e dão mais satisfação do que refeições menos satisfatórias. Veja abaixo, os principais alimentos que ajudam a proporcionar maior saciedade:

Pães: principalmente os integrais, são alimentos que naturalmente garantem uma sensação de saciedade.

Arroz e feijão: Essa dupla é imbatível quando o assunto é saciedade.

Massas e cereais integrais: contêm fibras, que dão mais saciedade, além de diminuírem a velocidade de digestão do carboidrato, o que faz com que a fome demore mais para voltar.

Frutas associadas a grãos e iogurtes e sucos de frutas: as frutas e os grãos são excelentes fontes de fibras, minerais e antioxidantes vitais para o bom funcionamento do nosso corpo. As frutas de cor alaranjada, ricas no pigmento betacaroteno, como o mamão, contém vitamina A, que é importante para manutenção da saciedade.

Saladas cruas: as folhas verdes são campeãs de fibras e também contam com outra particularidade quando o assunto é saciedade: elas exigem muita mastigação.

Queijos: eles são fontes de proteínas que atrasam o esvaziamento do estômago. Prefira os queijos brancos ao invés dos queijos amarelos, por terem menos gorduras.

Leites e derivados:
as proteínas presentes nos laticínios oferecem maior saciedade, pois a digestão é mais lenta, retardando o esvaziamento do estômago e, consequentemente, a fome.

Fonte: http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_43/2011/05/24/ficha_saudeplena_nutricao/id_sessao=43&id_noticia=39090/ficha_saudeplena_nutricao.shtml#.TgShQ-2It2Q.facebook